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Índice de Infecção Hospitalar

Publicado em 16 de março de 2010

Para 3.879 procedimentos cirúrgicos registrados de janeiro a dezembro de 2009 a taxa de infecção hospitalar é de 0,08 por cento no Instituto da Visão. Considerando a média nacional de infecção por procedimento oftalmológico de 0,18 por cento, segundo artigos científicos. A empresa destaca-se pela sua organização, padronização de procedimentos, principalmente no que se refere à higienização de toda a estrutura e esterilização de materiais cirúrgicos.

A gerente de Enfermagem do Instituto da Visão, Sandra Melo Leahy, nos fala sobre este tema em entrevista exclusiva:

Visão – Há um livro de normas de controle de infecção hospitalar que norteie os profissionais da saúde do Instituto da Visão?

Sandra – Sim. Inicialmente utilizamos a legislação vigente do Ministério da Saúde e Anvisa que serviu de referência para a elaboração do nosso regimento interno da CCIH. Utilizamos também as recomendações da Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Central de material e Esterilização – Sobecc. Além de consultas em diversos sites e revistas de reconhecimento científico.

Visão – Quais os erros ou tabus mais comuns quando se fala em infecção hospitalar e que podem ser eliminados?

Sandra – Um dos erros mais comuns é a não-higienização das mãos ou higienização inadequada. Vários estudos já comprovaram a queda drástica nos índices de infecções hospitalares com o simples ato de lavar as mãos com água e sabão.

Outro erro comum é a equipe preocupar-se demais com a esterilização, menosprezando a limpeza dos materiais. É preciso ter em mente que a etapa mais importante do processo de esterilização de artigos cirúrgicos é a limpeza. Não adianta esterilizar sem limpar.

Visão – Como integrar os familiares dos pacientes no processo de controle?

Sandra – Através de informação. Os acompanhantes e familiares dos nossos clientes são orientados a prevenir infecções.

Visão – De que forma esses índices influem nos custos hospitalares?

Sandra – Diretamente. Para cada caso de infecção serão gastos materiais, medicações, procedimentos, tempo. E o pior: quanto maior o índice de infecção, menor a qualidade do serviço. E hoje, com a competitividade das empresas, serviço sem qualidade é sinônimo de falência. 

Visão – Quais práticas podem ser adotadas pela equipe e pelos pacientes para ter um maior controle sobre o Índice de Infecção Hospitalar?
Sandra – 1º lavar sempre as mãos com água e sabão. Na falta de sabão, utilizar o álcool gel. 2º No dia do procedimento tomar banho lavando os cabelos.3º Estabelecer protocolo de rotina para profilaxia das infecções, reconhecido pela direção médica do hospital.4º Após o procedimento cirúrgico não passar as mãos nos olhos, manter as mãos sempre limpas, utilizar lenços descartáveis e observar a manipulação dos colírios para não contaminá-los.5º Em caso de desconforto como dor, vermelhidão e/ou presença de secreção, contactar o médico com urgência.