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Cirurgia Antiglaucomatosas

Publicado em 17 de janeiro de 2023

O glaucoma caracteriza-se por ser uma neuropatia, doença de acometimento de estruturas nervosas, progressiva causando perda visual irreversível. A perda da visão deve-se à morte de fibras do nervo óptico. É uma doença multifatorial, cujo principal fator de risco é a hipertensão ocular.

O tratamento baseia-se em baixar o único fator de risco controlável até o momento, que é a pressão intra-ocular. Obtém-se esta redução por meios clínicos (colírios), ou cirúrgicos.

A indicação de cirurgia ocorre se o paciente não atinge a pressão alvo, mesmo com três classes de colírios diferentes. A cirurgia não tem por finalidade reestabelecer a visão (o dano já ocorrido é irreversível) mas sim preservar a visão que ainda resta.Grosseiramente, a cirurgia seria um “quarto colírio”, é um método mais agressivo de baixa a pressão intra-ocular. Esta cirurgia é muito eficiente, mas de resultados extremamente variáveis, sendo o principal fator determinante de seu sucesso o controle da cicatrização da ferida operatória.

As cirurgias antiglaucomatosas são métodos eficientes de controlar a pressão intra-ocular, mas sua indicação não deve superpor o uso de medicações. É, portanto, um método aditivo aos colírios e deve ser individualizada, levando em consideração a expectativa do paciente, a necessidade cirúrgica, a severidade da doença, fatores sociais. Sua principal função é retardar a evolução da doença.